Porque ser básico é tudo!

Na nossa sociedade nem um pouco consumista (pra não dizer o contrário), entra ano, sai ano, e cada qual alimenta uma relação de coisas – muitas delas de ordem material – para conquistar. A lista é grande: carro novo, casa nova, viagens luxuosérrimas (com direito a fotos diárias no Facebook), ter o último lançamento da Hermès, nem que seja preciso fazer um empréstimo bancário, e por aí vai. Não que a burguesia não tenha seu charme, já diria Buñuel , mas de uns tempos para cá tenho achado graça nas coisas aparentemente sem importância da vida, como ir tomar um café com uma amiga, ver um grupo de velhinhos conversando animadamente no parque da Jaqueira ou simplesmente ficar na praia brincando com meus filhos, marido e toda a família ao redor. E o principal, todos com saúde!

Estou planejando para onde viajar nos meus 40 anos, em março, e percebi que quero ir para um lugar simples, que me ponha em contato direto com a natureza e que me faça refletir sobre a nossa existência: o serzinho que somos face ao universo. Pois é, ecoturismo total. E, como somos abençoados por Deus, pois vivemos no Brasil, um dos melhores lugares para passeios paradisíacos, a relação é grande.

Minha lista está crescendo a cada dia. Já pensei no Pantanal, Amazonas, Bonito, Chapada dos Guimarães e ainda Pará. Tenho muita curiosidade de conhecer o mercado Ver o Peso e a Ilha de Marajó. Tem ainda Delta do Parnaíba, Lençóis Maranhenses e por aí vai. Ah, Cartagena, terra de Gabriel Garcia Márquez, é outra pedida, sendo esta fora do país, claro! Ou até mesmo um retorno ao local da minha lua de mel na Pousada do Toque, um paraíso que fica logo ali nas Alagoas.