Palavra Cantada para ver em casa!

Atenção mamães, papais e afins, o filme que fez o maior sucesso em 2011 agora pode ser levado para casa. Já chegou às livrarias o DVD ou Blu-ray do primeiro show infantil filmado em 3D no Brasil: Palavra Cantada  - Show Brincadeiras Musicais. O filme do Palavra Cantada é um convite às pessoas a penetrarem no universo da música através da experimentação, seja ela corporal, gestual ou com os instrumentos musicais de verdade. É totalmente interativo. E lúdico!

Para quem não conhece, o Palavra Cantada é um grupo musical voltado para o público infantil e reconhecido tanto pelas crianças como pelos pais, que buscam unir diversão e cultura. O grande diferencial do grupo é a preocupação com a qualidade das letras, arranjos e gravações, além do respeito à inteligência e à sensibilidade da criança. O interessante do trabalho do Palavra Cantada é que ele cativa não apenas a criançada. Cada vez mais, pessoas de todas as idades se encantam com o projeto.

Criado em 1994, o Palavra Cantada é sucesso de crítica e de público. Neste DVD, tem as músicas mais queridas e já conhecidas do público, como a “Sopa”, “Fome Come”, “Ciranda” e algumas inéditas, como “O Caramujo e a Saúva”, “Bolinha de Sabão” e a música-tema “Vem Dançar com a Gente”. Em tempo, o grupo já esteve no Recife graças à Dani Hoover, Felipe Cabral e equipe, que sempre nos proporcionam cultura de altíssima qualidade para todas as idades.

Assistam ao trailler do filme:

Quem não gosta de humor inteligente?

Sem dúvida, um dos livros mais divertidos que já li nos últimos tempos. Publicado em 1969, Complexo de Portnoy  ganhou uma nova edição há três anos pela Companhia das Letras. Quarenta e três anos depois, a história de Philip Roth sobre o rapaz oprimido pela mãe judia segue vigorosa. É impressionante a atualidade da obra.

O drama de um jovem dominado pela mãe, uma tradicional matriarca judia, é o pano de fundo de uma instigante narrativa em primeira pessoa. Alexander Portnoy, agora com 33 anos, conta ao psicanalista, Dr. Spielvogel, as agruras que sofria de sua mãe, da qual eram vítimas também Hannah, a irmã mais velha, e o pai, um vendedor de seguros, cujo intestino não funcionava bem (até o leitor sofre com a prisão de ventre desta pobre criatura).

Philip Roth produz uma narrativa bem humorada que provoca gargalhadas, mesmo o teor sendo amargo. É justamente no âmago dessa reflexão das relações opressivas, representadas pela claustrofóbica presença materna, que reside o vigor do livro. As consequências que a formação sexual confusa terá na vida adulta de Alex são intrigantes, quando não perturbadoras. 

Descrevendo-se a si mesmo como um retardado emocional, de forma bastante irônica, Portnoy expõe seus sentimentos com a família, a importância da masturbação na sua vida e suas crises religiosas. Mesmo que hoje em dia ninguém se escandalize mais (assim espero!) com as descrições detalhadas de como o sexo é central na vida de cada um, o texto é realmente divertido de se ler. Ao que parece, as experiências sexuais de Alex são a única saída para a sua libertação. Da família. Das convenções sociais.

Numa resenha lida recentemente sobre o autor, que é cotado para o Nobel de Literatura, vi que este livro causou muita polêmica quando foi publicado. Também, imaginem só: em plena época da liberação sexual, o autor Philip Roth aparece com um livro em que a masturbação é a válvula de escape da sexualidade do personagem. As páginas são impressas com histórias de incesto, escatologias, sadismo e complexo de Édipo. Fantástico! Bela narrativa tem esse Philip Roth! Não é à toa que ele é reconhecido como um dos principais escritores norte-americanos da atualidade. Rafael Oliva, valeu demais pela dica! Aguardo mais sugestões, de preferência tomando um chopp no Jobi/Leblon!

Obs: Muito cuidado com a expressão Putz, principalmente se tiver em território judeu. No hebraico, Putz significa pênis!

Asa é pra escutar sem parar nesse verão. É totalmente cool!

Recentemente me deparei com uma cantora que é tudo de bom! Pode ser até que ela já seja conhecida, mas para mim foi uma agradável descoberta. De origem nigeriana, mas radicada na França, Asa (pronuncia-se Asha) é uma cantora pop muito bacana, dona de um estilo soul music bem alto astral, ideal para escutar nesse verão chuvoso.

No ano passado, ela lançou seu segundo trabalho, o álbum Beautiful Imperfection, que  reúne variedades sonoras bastante convidativas, compiladas em 12 canções de sua própria autoria. A cantora é super antenada em moda e tem um estilo bem retrô.

Asa é queridinha do badalado fotógrafo francês Jean-Baptiste Mondino – conhecido por seus trabalhos com Madonna, Lenny Kravitz e Sting. A artista se diz influenciada por Marvin Gaye, Bob Marley, e artistas contemporâneos como Fela Kuti e Janelle Monáe. Seu mundo pop é construído a partir do mix de culturas. É pra ouvir sem parar!

Elas voltaram!

Como se sabe, janeiro é tempo de verão, férias, praia, dormir bem muito, pegar um bronze e outras cositas do tipo dolce far niente! Entre tantas atividades ociosas e fundamentais, deparei-me com uma novidade. Ao ler algumas revistas de moda e estilo, vi que as bolas voltaram com toda no verão e inverno pelo menos na coleção das grandes grifes nacionais e internacionais (Vamos ver se a tendência se confirma nas semanas de moda daqui do Rio e de SP que começam agora ).

Quase chorei ao saber da novidade! Não que eu não goste de poás. Muitíssimo pelo contrário, eles fazem parte da minha vida desde muito tempo. Quem me conhece sabe disso; quando não é poá e algum animal print, de preferência oncinha.

Bem, para não deixar meus queridos leitores curiosos, antes de falar das minhas queridas bolinhas, vou revelar um segredo que a minha amiga Bia tira onda da minha cara até hoje. A cena? Bem, o cenário era Porto de Galinhas e eu, bem gorduchinha, com meus 12, 13 anos, dirigindo uma mobilete e me achando a mais sexy de todas, com meu poderoso biquíni de oncinha e cheia de luzes de blondor S no cabelo feito by myself mesmo. Imagina a cena e depois abafa o caso!

Bem, voltando aos poás, eles estão por toda parte aqui em casa: nas minhas caixas, bolsas, roupas, cintos, calcinhas, pulseiras, maiô, bandeja e tudo que você puder imaginar. Fetiche total pelas bolas! Pode ser de todas as cores, mas a tradicional combinação preto e branco é a que mais me atrai. É trend e extremamente vintage, retrô, sofisticada! Amo! Mas, infelizmente se essa moda pegar mesmo, vou ter que abandoná-los por um tempo. 

Tem coisa mais chata do que você encontrar duzentas pessoas iguais a você? É esse must have da moda que abomino. Fica todo mundo parecendo um padrão de time de futebol. Que os diga os atuais sapatos amarelos de corda! Os meus, comprados há muito tempo, já estão bem guardadinhos esperando que a moda acabe. Vamos ver o que vem por aí....

Porque ser básico é tudo!

Na nossa sociedade nem um pouco consumista (pra não dizer o contrário), entra ano, sai ano, e cada qual alimenta uma relação de coisas – muitas delas de ordem material – para conquistar. A lista é grande: carro novo, casa nova, viagens luxuosérrimas (com direito a fotos diárias no Facebook), ter o último lançamento da Hermès, nem que seja preciso fazer um empréstimo bancário, e por aí vai. Não que a burguesia não tenha seu charme, já diria Buñuel , mas de uns tempos para cá tenho achado graça nas coisas aparentemente sem importância da vida, como ir tomar um café com uma amiga, ver um grupo de velhinhos conversando animadamente no parque da Jaqueira ou simplesmente ficar na praia brincando com meus filhos, marido e toda a família ao redor. E o principal, todos com saúde!

Estou planejando para onde viajar nos meus 40 anos, em março, e percebi que quero ir para um lugar simples, que me ponha em contato direto com a natureza e que me faça refletir sobre a nossa existência: o serzinho que somos face ao universo. Pois é, ecoturismo total. E, como somos abençoados por Deus, pois vivemos no Brasil, um dos melhores lugares para passeios paradisíacos, a relação é grande.

Minha lista está crescendo a cada dia. Já pensei no Pantanal, Amazonas, Bonito, Chapada dos Guimarães e ainda Pará. Tenho muita curiosidade de conhecer o mercado Ver o Peso e a Ilha de Marajó. Tem ainda Delta do Parnaíba, Lençóis Maranhenses e por aí vai. Ah, Cartagena, terra de Gabriel Garcia Márquez, é outra pedida, sendo esta fora do país, claro! Ou até mesmo um retorno ao local da minha lua de mel na Pousada do Toque, um paraíso que fica logo ali nas Alagoas.