Ok.
Eu sei que o tempo é de carnaval. Mas, entre confetes e serpentinas, acho que
não fica tão fora do tom eu me acabar de dor de cotovelo, escutando, falando e
escrevendo sobre os efeitos da lama na alma de uma pessoa. Afinal de contas, como
bem disse Moacir Franco, a nossa vida é um carnaval, a gente brinca escondendo
a dor...
Tenho uma memória afetiva por Nubya Lafayette.
Quando criança, todos os dias eu era acordada pelo radinho de pilha da negra Bá,
já nos afazeres domésticos, escutando Devolvi
o cordão e a medalha de ouro... Como era bom começar o dia daquela forma. Que
saudade eu tenho de deitar a minha cabeça sobre os peitos imensos da minha
amada negona.
O meu hino Último Desejo,
do grande Rosa da Lapa, é sempre pedido por esta que vos escreve no meio de uma
carraspana. A última foi na Feijoada do Betinho. No meio do maior sambão de Seu
Riba, eis que encarecidamente suplico: Jorge, canta Noel! E começo. Nosso amor que eu não esqueço e que teve o
seu começo...só sei que neste dia Mestre Riba me deu a honra de uma salsa
(ou seria merengue?). E voltei pra casa feliz após ter celebrado a vida mais
uma vez.
Bazinha,
obrigada por me mostrar a lindeza da vida. Saravá, negona do meu coração.
Te
amo e te dedico!