Eu achava que já tinha dado a minha cota de filmes de guerra e holocausto. Depois de assistir aos Falsários, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009, vi que não. Há muitas nuances e histórias ainda pouco vistas e interessantes que valem a pena.
O filme nos
dá uma boa impressão logo no começo, com belas imagens de ruelas típicas das
cidades da Riviera Francesa.
No auge da 2ª Guerra, Salomon é um judeu falsário e bon
vivant que, por conta de suas habilidades manuais, vai parar num local pouco
habitual do campo de concentração.
Dos ambientes rodeados de luxo e riqueza à humilhação dos
campos, este personagem controverso mantém a dignidade, mesmo que sob a máscara da subserviência.
O que diferencia este filme dos demais sobre o tema é que ele não tem como foco o
sofrimento dos judeus durante o holocausto. É muito mais do que isso. Nele, há um debate ético sobre o
que de fato importava naquele momento.
Sobreviver e
trabalhar contra seu próprio povo em prol dos nazistas? Ou sabotar a operação
de falsificar dinheiro para financiar a Alemanha, correndo o risco de pagar com
a própria vida?
O filme é baseado numa história pouco conhecida da 2ª Guerra
Mundial. É uma história bem contada.
Atenção
especial para a trilha sonora: um tango argentino lindo!
Recomendo!